Em fevereiro de 2005 nascia o Youtube, criado por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim. Três ex-funcionários da PayPal, após serem demitidos e possuírem capital, viram a oportunidade de investir em algo novo. Em pouco tempo no ar, a plataforma despertou interesse e recebeu seus primeiros investimentos, o que proporcionou melhorias, mais usuários e novos investidores.
Pouco mais de um ano após seu lançamento, em outubro de 2006, a plataforma foi comprada pelo Google pela quantia de U$1,65 bilhões em ações. O Youtube hoje faz parte do grupo de produtos disponibilizados pelo Google.
O Youtube foi a primeira plataforma de vídeos disponibilizada para qualquer pessoa hospedar seus vídeos de uma maneira rápida e simples, o que facilmente conquistou os usuários e investidores que viram uma oportunidade de fazer anúncios online.
O primeiro vídeo do Youtube: https://youtu.be/jNQXAC9IVRw
Ao longo desses anos a plataforma passou por diversas mudanças, atualizações e melhorias como: novo layout, qualidade dos vídeos para upload, foram adicionados recursos como like, compartilhar e salvar, possibilidade de anúncios inseridos nos vídeos e links de direcionamento. Todos esses recursos ajudaram a construir o modo como consumimos vídeos hoje.
Sendo pioneiro na área, foi no Youtube que o conceito de Influenciador Digital começou a surgir. Canais com pessoas ensinando coisas, falando sobre marcas, debatendo assuntos, mostrando seu dia a dia e diversos outros assuntos começaram a surgir e fazer sucesso na internet. Assim foram dados os primeiros passos para o que conhecemos hoje como Youtuber.
O que diferencia o Youtube das outras plataformas que possuímos hoje?
Bom, o Youtube é para consumo de vídeos com conteúdos longos. Já o que vemos nos apps vizinhos são vídeos rápidos e curtos. Essa questão ainda é de grande debate e críticas entre os Youtubers, que com a chegada dessas novas plataformas perderam engajamento e visualização em seus canais.
Para competir com essas redes, o Youtube rapidamente criou o Youtube Shorts. A função permite gravar vídeos curtos de até 60 segundos, verticais e possui um editor, assim como vemos no Reels e TikTok. O diferencial é a vasta biblioteca de áudios e canções, isso graças a uma parceria com gravadoras e produtoras.
Para fazer com que os criadores de conteúdo digital invistam mais em conteúdo no Shorts, o Youtube passou a pagar 45% da receita dos anúncios. É pouco, mas é mais do que no TikTok, que paga US$ 0,03 por cada mil visualizações. Antes os criadores de conteúdo não investiam tanto na plataforma porque não era remunerada.
O YouTube também tenta convencer os criadores de que sua plataforma é mais versátil que o TikTok e o Instagram. Quem faz vídeos curtos pode produzir material mais longo no mesmo lugar, já que a plataforma paga melhor este tipo de formato.
Além disso, o Google anunciou que o Youtube Shorts ultrapassou a marca de 50 milhões de visualizações diárias. O que significa um grande crescimento em menos de um ano, já que no primeiro trimestre de 2022 a plataforma registrou 30 milhões de visualizações.
Acredita-se que a plataforma tem um grande potencial de mercado e que deve alcançar grandes marcos nos próximos meses. O Youtube apresenta um grande domínio do audiovisual, visão de mercado e investimento em sua plataforma e ainda possui o bônus de ser uma plataforma pioneira e possuir uma grande base de usuários.
Sabemos que o Google tem uma grande taxa de sucesso em tudo que investe, então é esperado que o Shorts vinculado a plataforma original do Youtube dê tão certo quanto outros projetos.